Diferenciar papéis recicláveis e não recicláveis no dia a dia é muito importante para quem pretende contribuir para políticas sustentáveis, endereçando da forma correta o seu lixo.
Saber a diferença entre papéis recicláveis e não recicláveis é fundamental, principalmente, para quem deseja lucrar com a venda de sucata de papel e papelão.
O correto direcionamento do papel reciclável é a indústria de reciclagem. Essa atividade econômica entrega à sociedade uma série de benefícios, tais como:
- reduz a poluição pelo descarte incorreto de sucata de papel na natureza;
- ajuda a reduzir o risco de inundações decorrentes do entupimento de tubulações em ambientes urbanos;
- contribui para a preservação da vida nos biomas aquáticos próximos às grandes cidades;
- reduz a necessidade de extração de recursos naturais e a necessidade de proliferação de monoculturas em áreas onde poderia haver diversidade para alimentar a indústria de papel;
- gera renda, emprego e atividade econômica;
- fortalece as economias locais a partir da instalação da economia circular;
- melhora o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) local, com a geração de renda para mão de obra pouco qualificada.
Papel reciclável tem valor econômico
Como você pode observar, o direcionamento correto dos resíduos de papel é um comportamento que beneficia amplamente a sociedade e o equilíbrio ambiental.
É preciso, no entanto, saber diferenciar papéis recicláveis e não recicláveis. A separação correta do material reciclável é de grande importância para facilitar o trabalho das cooperativas que atuam na coleta, tratamento e revenda de papel para reciclagem.
Da mesma forma, manter o material livre de contaminação é primordial para que ele se valorize e você possa obter o melhor preço na revenda, caso produza resíduos em grandes quantidades, o que é muito comum na indústria.
A venda de aparas de papel reciclável é a transformação de lixo em receita extra, sem incidência de impostos sobre o fornecedor.
Para vender as aparas de papel basta entrar em contato com uma empresa aparista. São empresas com estruturas de logística robustas, que compram, coletam, tratam e revendem todo tipo de material reciclável.
O material enfardado é revendido às usinas de reciclagem, que o transformam novamente em matéria-prima, reintegrando-o à economia e ao consumo.
Diferenciando papéis recicláveis e não recicláveis
Dissemos que nem todo papel é reciclável e que é preciso saber fazer a correta separação do material, seja para o descarte, seja para finalidade econômica. Para isso, é fundamental saber diferenciar papel reciclável e não reciclável.
O que diferencia o papel reciclável do não reciclável é a possibilidade de ele ser transformado novamente em polpa de celulose, que é a matéria-prima para fabricação desse produto.
Não é tão difícil diferenciar quais os tipos de papeis inapropriados para retornar à indústria. Segue uma lista de alguns dos papéis que não podem ser reciclados:
- fitas e etiquetas adesivas;
- papel de fotografia;
- papel de fax;
- papel plastificado, metalizado ou laminado;
- papel higiênico usado;
- papel toalha usado;
- papel carbono;
- papel vegetal;
- papel celofane.
Não é difícil perceber que papéis que passam por mais processamento são os descartáveis, e devem ser direcionados de outra forma.
Papel de escritório, sobras de processo produtivo, papel de impressora, de jornal, caderno e revistas estão entre os papéis recicláveis.
Mesmo o papel reciclável, quando sujo ou engordurado não deve ser encaminhado para a reciclagem, pois contamina o material e não será aproveitado.
Esperamos que o conteúdo tenha sido útil e convidamos você a assistir a este vídeo para enriquecer o tema.