Reciclagem de ferro e aço: qual a sua história, na prática?

A reciclagem de ferro e aço é uma das formas de reaproveitamento mais antigas da história. Atualmente, as empresas e profissionais que trabalham com essa atividade são chamados de recicladores, mas, na verdade, eles são os antigos sucateiros. Existem muitas empresas que compram e vendem ferro para reciclagem, mas você sabe como isso começou?

História da reciclagem de ferro e aço

No Império Romano, durante os séculos II e III, os soldados recolhiam utensílios e armas após guerras para serem refundidos. E quanto mais foi aumentando a utilização dos metais, mais a reciclagem de ferro foi crescendo.

Trazendo mais para a nossa realidade, quem era criança há uns 30 anos deve lembrar do carroceiro gritando: “garrafeiro, ferro velho, metaleiro…”. Esses eram os charreteiros que circulavam principalmente em cidades grandes e eram a ponta do processo de reciclagem de ferro.

Já as empresas de sucata de ferro começaram a surgir no Brasil na década de 40, quando a indústria brasileira ainda se consolidava. Era um mercado razoavelmente pulverizado, mas bastante concentrado na região sudeste. Até hoje, os estados de SP, MG, RJ e ES são os que mais possuem empresas do ramo.

De acordo com o Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não Ferrosa do Estado de São Paulo-SP (SINDINESFA), a maioria das empresas de sucata estão em São Paulo (49%) e 13% se dividem entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Uso do aço e do ferro e sua reciclagem

São muitos os produtos que usam ferro ou aço, como: autopeças, latinhas de alimentos, latas de outros produtos como tintas, esquadrias, grades, alicerces construtivos, enfim, o aço e o ferro estão em vários objetos.

Da mesma forma que o leque de produtos é grande, também são enormes as opções de destinos para o conhecido “ferro velho”. Ao acessar o Google ou outro mecanismo de busca e digitar palavras como sucata ou ferro velho você vai ver a quantidade de empresas que trabalham com compra e venda de ferro.

Assim, a reciclagem de ferro, na verdade, tem muito a ver com reaproveitamento.

Segundo a entidade Compromisso Empresarial para a Reciclagem (CEMPRE), a sucata de ferro responde por mais de 25% do material que sai novinho em folha no país. Em 2006, das 31 milhões de toneladas de aço produzidas no Brasil, 8,3 milhões foram utilizadas, ou seja, quase 30% do novo aço produzido.

Além de ser uma essencial para quem fabrica, a reciclagem de aço colabora para o meio ambiente. De acordo com a Reviverde Gestão Ambiental, cada tonelada de aço reciclado representa uma economia de 1.140 quilos de minério de ferro, 18 quilos de cal e 154 quilos de carvão.

A metalurgia e a reciclagem se confundem ao longo da história, pois as sucatas de ferro e aço, em geral, também são as matérias-primas mais convenientes na fundição, sem haver perda de qualidade no processo.

Os metais, como aço e ferro, são muito utilizados em equipamentos, embalagens, estruturas, entre outros, devido à sua alta durabilidade, elevada resistência e facilidade de conformação industrial.

As sucatas dividem-se magneticamente em ferrosas e não-ferrosas. O material ainda é segmentado em:

  • Sucata de ferro pesada: geralmente encontrada nos ferros-velhos (equipamentos, vigas, chapas, grelhas, etc).
  • Sucata de ferro de processo: limalhas, cavacos, rebarbas, além de peças com defeito que voltam ao processo industrial.
  • Sucata de ferro de obsolescência: materiais jogados no lixo após o uso.

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